terça-feira, 23 de abril de 2013

Poemas a partir do poema "Com que se faz o quê" de Clarice Pacheco

Nas aulas de Empreendedorismo e Ética, os alunos do 7º ano B escreveram poemas semelhantes aos de Clarice Pacheco,  a intenção foi criar poemas com base no poema já criado.
Vejam o poema de Clarice Pacheco:

                                                           Com que se faz o quê

Com flores se fazem canteiros
com sementes, plantações.
Com talento se faz dinheiro,
com pessoas, procissões.

Com abelha se faz o mel,
com pássaros, revoada.
Com estrelas se faz o céu,
com altas horas, madrugada.

Com trovões se faz barulho,
com palavras, poesia.
Com água fervente se fazem borbulhas,
com vinte e quatro horas, um dia.

Com livros se faz cultura,
com quadros, decorações.
Com tintas se fazem pinturas,
com nanquim ilustrações.

Com estudos se faz uma carreira,
com sentimentos, emoção.
Com crianças se fazem brincadeiras,
com criatividade, uma criação.

Seleção de poesias de Clarice Pacheco, do livro Caderno de Poesias (AGE), 2003.     



Agora  leiam algumas composições criadas pelos alunos. Os dois primeiros versos foram sugeridos:
                                                                                -=-=-=-=-

Com empreendedores se criam organizações.
Com empresas, negociações,
com negociações se ganha dinheiro,
com dinheiro,  melhora-se o futuro.
Com o futuro e com um trabalho digno,
tem-se  dignidade,
com dignidade,  uma vida melhor!!!
                                                                                                   Évelyn Silva
-=-=-=-=-

Com empreendedores se criam organizações.
Com empresas, negociações.
Com dedicação, se cria a oportunidade,
com imaginação,  a criatividade.
Com emoção, a satisfação.
Com o estudo se busca o trabalho,
com trabalho,  se almeja amor  e felicidade,
com felicidade, se cria um  mundo melhor!!!
                                                                                                   João Lucas
-=-=-=-=-
Com empreendedores se criam organizações.
Com empresas, negociações.
Com determinação  se tem a  inovação,
com imaginação,  se  tem a criação.
Com talento, dinheiro na mão.
Com educação, profissionalismo
Com  ética e com boas atitudes, valores.
Com tudo isso... alcançamos sucesso!!!
                                                                                               Camila Lorrayne
-=-=-=-=-

Com empresas se fazem negociações,
com negociações, empreendedores.
Com empreendedores se ganha dinheiro,
com dinheiro aumenta-se  as empresas.
Assim... com  mais empresas  e inovações, 
se fazem bons trabalhadores,
com bons trabalhadores, 
um mundo melhor e mais digno!!!
                                                                       Bruno

                                                                                           -=-=-=-=-

Já o aluno Lucas Piffer, inovou, como bom empreendedor, criou esta maravilha:

A nossa formação  começa nos estudos
até chegar a hora de enfrentarmos o mundo.
Lá teremos que assumir responsabilidades
e se tudo dar certo, teremos felicidade.

Mas, preste atenção,
 a maldade está por toda parte,
insiste em nos perseguir,
mas você  sabe qual caminho irá seguir.
 Se você seguir o caminho errado
irá encontrar um mundo  malvado,
mas para seguir o caminho certo,
e estiver esperto e preparado
para o que der e vier, 
 tudo vai dar certo,
pois com boa formação e educação
fica mais fácil
seguir o caminho correto. 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Projeto "Minhas memórias, minha vida, minha história"

Na busca por uma temática cativante que possibilitasse aos alunos a elaboração de textos de forma prazerosa surgiu este projeto, que tem como estratégia o aprimoramento da escrita e o resgate de memórias - com o envolvimento  da escola e da família.
Por isso, fotos, relatos, entrevistas de familiares, receitas, músicas e muitos outros gêneros textuais entram em cena para resgatar lembranças, estimular o envolvimento com a escrita e incentivar o respeito aos idosos.
Nesse sentido, o projeto visa primeiramente trabalhar o gênero memórias, mas na sequência agregará outros gêneros textuais que tenham como função o resgate da memória afetiva, que os façam recordar momentos importantes de suas vidas.
A turma que realizou os trabalhos postados foi o 6º ano A, com a minha orientação, Adriana Willers.
A turma do 6º ano B também está elaborando textos de memórias com a coordenação da professora Elaine Matos.
Os portfólios das duas turmas estão ficando ótimos.
Parabéns alunos!!
A intenção é mostrar ao aluno que escrever pode ser algo  fácil quando é realizado  com prazer!!!











































segunda-feira, 15 de abril de 2013

Mural do Empreendedor

Durante as aulas de Empreendedorismo e Ética, na turma do 9º ano B,  cada aluno foi estimulado a construir  e reconhecer  a própria identidade, através de suas competências pessoais.
Após leituras de textos, exposição de ideias e debates surgiu o desejo, por parte dos próprios alunos e apoiada pela professora, "eu, Adriana", de elaborarem um mural com um enunciado que resumisse o que foi discutido em sala de aula. Todos os alunos formularam frases e os  alunos escolheram através de votação a que mais os agradou. O enunciado escolhido foi o da aluna "Renata Kérolyn Molini Ramos", já a ilustração ficou a cargo da aluna Lígia Almodovar Vendimiatti.
O painel foi montado próximo a secretaria da escola, vejam as fotos:



A aluna Mayara recortou as letras e auxiliou na montagem do mural.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Artigo de Opinião sobre Preconceito Linguístico - finalizando o "Projeto Um país, muitas linguagens"

Após debates, discussões, encenações sobre variedades linguísticas, monitoramento e adequação do discurso nas modalidades oral e escrita, os alunos dos nonos anos foram convidados a darem opinião sobre o preconceito linguístico em forma de texto. O gênero textual escolhido foi o artigo de opinião. Para tanto os alunos contaram com os conhecimentos adquiridos e também foram sugeridas leituras em obras específicas e pesquisa na internet.

Os textos fazem parte da terceira e última etapa do projeto "Um país, muitas linguagens", desenvolvido pelas professoras Adriana e Elaine, nas turmas dos nonos anos.

O projeto  foi intencionalmente divido em três etapas, sendo as duas primeiras realizadas em grupos, o que proporcionou aos alunos  estudar o conteúdo da disciplina,  aprender a escolher, a avaliar e a decidir a melhor maneira de se trabalhar em equipe.

Os alunos tiveram a oportunidade de construir coletivamente o conhecimento, pois se depararam com diferentes percepções e, por meio dessa prática, se relacionaram de modo diferente com o saber e o resultado são os textos postados nesta página.


Linguagem: expressão e direito de todos!
                                                                                                        
                                                                           Por Laura Kauna de Oliveira

Segundo Marcos Bagno ( 2004, p.10), " A língua portuguesa é como um rio que se renova, enquanto a gramática normativa é como a água do Igapó, que envelhece,  não gera vida nova a não ser que venham as inundações".
É lamentável  que em pleno século XXI ainda exista  o  preconceito linguístico, mesmo com o grande desenvolvimento tecnológico e intelectual que estamos vivendo. A cada dia são inventadas novas formas de discriminação por pessoas desprovidas de bom senso e com um grande índice de ignorância,
costumam rebaixar as outras pessoas, pois segundo elas não estão no mesmo "nível" social ou intelectual.
O preconceito linguístico também vem sendo imposto diariamente pela mídia que pretende ensinar o que é "certo" ou "errado". De uma certa forma isso também sem sendo aplicado nas escolas, pois sugerem que a única forma certa de falar é a que a gramática impõe.
Mas é necessário entendermos que em um país é possível  ter uma grande variedade linguística, devido as diferenças regionais, gênero, idade e até mesmo classe social. O que nós temos que entender e saber distinguir em que lugar e momento é mais apropriado o uso de cada tipo de linguagem e entendemos quando e onde usá-la.
Não podemos julgar os outros simplesmente pelo seu modo de falar e de se expressar, é necessário entender que cada "tribo" possui sua forma de agir.

Referência:
 BAGNO, Marcos. Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. São Paulo. Editora Loyola, 2004. 




Preconceito Linguístico

                                                                                                  Por Taysa  Gomes

Como sabemos no Brasil há uma grande diversidade linguística, seja no modo de falar ou   no significado diferenciado de algumas palavras.
Por ser uma língua com grande variedade acaba gerando o que chamamos de preconceito linguístico, que é uma forma de preconceito com o modo de falar, o que às vezes gera discussões,  brigas e até mesmo exclusão social. Esse preconceito, muitas vezes vem daquelas pessoas com o nível social maior, que têm uma escolarização mais elevada e acham que por falarem a língua portuguesa de um jeito mais correto, não estão  "deformando" a língua, e para eles, as que falam de uma forma variada estão erradas.
Essas pessoas que têm preconceito deveriam pensar melhor no que estão fazendo e lembrar que o Brasil é um país de grandes contrastes, o que também influência na língua.
O que contribui muito para isso pode ser a região  em que a pessoa mora.  Cada região tem um sotaque, ou seja, e uma forma  de falar diferente de outra. Os mineiros, por exemplo, gostam de falar as palavras sem completá-las como: "cê ta boa?", "pô parar", "ancotô", etc. Já no linguajar gaúcho, além do sotaque, as palavras costumam ter significados diferentes como:  ladineza (esperteza), recanteado (isolado) e assim por diante.
Para os que têm preconceito, fiquem sabendo que a língua está sempre mudando e que onde forem vão perceber as variedades. Essas pessoas devem observar que o que fazem é errado e até quem sabe começar  aprender mais sobre a nossa língua e parar de achar que estão certos em tudo.
Afinal, brasileiro que não gosta da própria língua não é brasileiro!
 



Preconceito Linguístico: um problema muito sério

                                                                                        Por Thiago Almeida Mariano


O preconceito linguístico é um problema que está aumentando e se alastrando cada vez mais ao longo dos anos, que é causado, na maioria das vezes, pela ignorância de certas pessoas, apenas pelo fato de outras pessoas falarem diferente.
Existem casos  de pessoas que chegam a entrar em depressão por sofrerem com esse tipo de preconceito, que pode ser considerado bullying em certos casos.
O preconceito linguístico  pode ocorrer em qualquer lugar, na rua, na escola, no local de trabalho, enfim, qualquer pessoa, em qualquer lugar pode sofrer com esse tipo de preconceito.
Esse fato ocorre principalmente com pessoas que mudam de uma região para outra, basta ter um pequeno sotaque e pronto, você já motivo de piadas, o que é uma grande besteira, ter sotaque não é falar errado!  Puxar um pouquinho o "r", quando for falar "porta", não é motivo de chacota, pelo menos não deveria ser.
Obviamente existem pessoas que falam "errado", mas mesmo assim, ao invés de constranger  a pessoa, o correta seria ajudá-la e não fazer com que ela se sinta envergonhada.
Soluções existem, só basta um pouco de conscientização e humildade em certas pessoas.



Preconceito Linguístico

                                                                                         Por João Vitor R. Hattori

O ato de julgar a forma de falar dos outros é um ato horrível, ao fazer isso, você está julgando a cultura de seu país, e, ao mesmo tempo, humilhando a outra pessoa.
No Brasil se tem  muitas variedades linguísticas que devem ser respeitadas por todos, dentre as variedades, nós temos o jeito de falar do baiano, que é cheio de expressões só entendidas por eles; o falar do carioca, que é repleto de gírias e sotaques; o falar do paulistano, que tem muitas gírias; o falar do gaúcho, que também tem muitas palavras típicas da região sul; o falar do pernambucano, que tem um sotaque exuberante.
Na minha opinião, o preconceito linguístico se classifica como um tratamento desumano e degradante. Eu mesmo já morei em vários lugares do Brasil convivendo com muitas variedades linguísticas, mas nem sendo por isso  que eu humilhava os falantes, pois cada um se expressa do jeito que achar melhor.
Se o problema desse preconceito estiver abrangendo o Brasil,  seria uma boa ideia reforçar as leis que já existem para que as pessoas possam buscar a justiça se sofrerem esse tipo de preconceito.
Saibam que todo mundo tem direito de se expressar, sem constrangimentos!



Os textos também foram expostos no Jornal Mural da Escola: